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4ª EDIÇÃO

A 4ª Edição promove homenagens e 04 mega murais em Salvador

Desde sua criação, em 2016, o projeto já entregou 20 murais gigantes para a cidade, com destaque para obras que resgatam a importância do muralismo na Bahia e fomentam a cena artística local. Agora, além de seguir colorindo Salvador, o evento ganha nova dimensão ao proporcionar um ambiente de encontros e intercâmbios entre artistas e o público. A 4ª edição do Projeto Mural (Movimento Urbano de Arte Livre), está cheia de novidades. Esse ano, o evento conta, pela primeira vez, com um Festival de Arte e Cultura, homenagens e a participação de uma artista indígena. 

 

O Projeto Mural 2025 é uma realização da Trevo Produções, Fundação Gregório de Mattos - FGM, Secretaria Municipal de Cultura e Turismo - Secult, Secretaria Municipal da Fazenda - Sefaz, Prefeitura de Salvador, na modalidade Doação através do Programa Viva Cultura.

MURAL EDER MUNIZ

Mural de Eder Muniz

Foto divulgação do Projeto MURAL

Iniciado ainda em janeiro a criação da obra "Amazônia Azul – Nossa Origem", que será inaugurada oficialmente em março, durante o festival que integra a programação do projeto. A nova obra de Eder Muniz celebra a riqueza e a importância da chamada "Amazônia Azul", representando a biodiversidade marinha da Baía de Todos os Santos e do litoral brasileiro. O painel destaca espécies como polvos, tartarugas, golfinhos, água-vivas, corais e peixes, promovendo uma reflexão sobre o impacto humano nos oceanos e a necessidade de conservação ambiental.

Segundo o artista, a composição é uma homenagem à conexão humana com o mar e um convite ao equilíbrio ambiental. “Podemos pensar em como respeitar os outros seres e rever nossas ações no planeta”, afirma Muniz. Eder Muniz participou da primeira edição do MURAL, em 2016, mas sua obra foi removida em 2024 devido à restauração estrutural do prédio onde estava. Agora, ele retorna ao projeto com uma nova criação, reafirmando sua relevância na cena artística. Com uma trajetória marcada pelo uso de cores vibrantes e mensagens "eco-lógicas", Eder Muniz possui obras em bairros diversos de Salvador, além de murais internacionais em países como Itália, Angola, Senegal e nos Estados Unidos, onde está presente no Jardim Botânico da Cornell University.

Eder Muniz participou da primeira edição do MURAL, em 2016, mas sua obra foi removida em 2024 devido à restauração estrutural do prédio onde estava. Agora, ele retorna ao projeto com uma nova criação, reafirmando sua relevância na cena artística. Com uma trajetória marcada pelo uso de cores vibrantes e mensagens "eco-lógicas", Eder Muniz possui obras em bairros diversos de Salvador, além de murais internacionais em países como Itália, Angola, Senegal e nos Estados Unidos, onde está presente no Jardim Botânico da Cornell University.

MURAL YACUNA TUXA

Mural de Yacunã Tuxá

Foto divulgação do Projeto MURAL

Esse ano, o evento conta, pela primeira vez, com a participação de uma artista indígena: Yacunã Tuxá. Natural da aldeia Tuxá, no norte da Bahia, Yacunã, uma mulher indígena, é reconhecida por suas criações que conectam elementos da ancestralidade indígena com linguagens contemporâneas, trazendo visibilidade à luta e à cultura dos povos originários. O mural da artista, batizado de “Somos Sementes”, traz como objetivo a demarcação visual, a presença e a relevância dos povos indígenas, não apenas na cidade de Salvador, mas na contemporaneidade, no enfrentamento da crise climática e os seus desdobramentos, na proposição de um país mais plural, ético e justo com os povos da terra – indígenas, ribeirinhos, quilombolas, entre outros – e com a própria natureza. Povo esse, que sofreu e sofre até hoje com a colonização e os seus desdobramentos.

“Participar do Projeto Mural é uma oportunidade de mostrar a força da arte de uma mulher indígena, homossexual, ocupando novos espaços, mantendo viva a nossa história e tradição. O que proponho é o reconhecimento da força dos povos indígenas das comunidades, a sua relevância e luta. Somos plurais, falantes de muitas línguas, vindos de muitas partes. Salvador teve em sua fundação o nosso sangue e suor – mas hoje essa cidade abarca a nossa presença real e viva – transformadora. Esse mural é demarcação da nossa presença, dos nossos saberes, jeito de ser, comer e beber, da nossa música, da nossa força e cura, da nossa arte e intelectualidade. Somos sementes dessa terra”, declara Yacunã.

O mural vai retratar elementos que constroem visualmente a ideia de força, afeto e continuidade. Ao centro, a mulher indígena com brincos de olhos de Guaraná, com a cabeça coberta por folhas e no peito um grafismo do Povo Tuxá, que marca a presença deles nas ilhas do Rio São Francisco. “A mulher mãe com a criança de colo constrói a ideia de afeto e continuidade. A casa que carrega na cabeça é para simbolizar algo simples para nós: quando migramos, caminhamos, nos movemos – levamos a nossa casa conosco. Para nós, indígenas, a aldeia viva não sai de nós. Essa mulher de olhos fortes não é uma ancestral ou pessoa específica e, por isso, pode ser qualquer uma, pode se conectar com muitas mulheres indígenas ancestrais e vivas”, finaliza a muralista.

Vale lembrar que, de acordo com o último censo do IBGE, Salvador é a segunda capital com o maior número de indígenas do Brasil. “Essa será a maior empena já realizada em toda a capital, com 52 m de altura. O maior mural artístico de nossa cidade será de uma artista mulher indígena, isso é muito simbólico e potente. Além disso, o mural será realizado em um dos prédios que se cadastraram através do nosso chamamento, que segue aberto a inscrições, para receber uma das obras propostas pelo projeto Mural e isso nos enche de orgulho”, conta Vanessa Vieira, da Trevo Produções, idealizadora do MURAL.

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